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E se a batida na porta fosse Dele?
Imagine: você, sonolento, tropeçando até a porta. Do outro lado, um rosto familiar, um sorriso que ilumina a noite. "Filho", Ele diz, a voz como um bálsamo, "estou voltando."
Coração aos pulos, você O convida a entrar. Ele senta à mesa, aceita um café. "O tempo urge", Ele sussurra, partindo o pão. "Reúna os Meus."
Loucura? Ou um vislumbre da realidade?
No dia a dia, você tem sido um farol? No trabalho, na fila do pão, quantas almas perdidas cruzam seu caminho? E você, tem estendido a mão?
Há quem ignore o chamado, quem duvide até o último instante. Há quem pregue sem convicção, quem comungue sem fé. Mas há também aqueles que, em silêncio, preparam o caminho.
Ser amigo de Jesus não é apenas conhecê-Lo de vista. É compartilhar segredos, medos, sonhos. É sentir a Sua presença em cada batida do coração.
E você? É apenas um conhecido, ou um confidente?
A vida é um turbilhão, mas e se a calmaria fosse interrompida por Sua volta? Você estaria pronto?
Não espere o amanhã. Busque-O hoje, com a alma sedenta. Mergulhe nas Escrituras, converse com Ele em oração.
E, acima de tudo, não se esqueça dos Seus. Seja a voz que anuncia a esperança, o abraço que acolhe o perdido.
O tempo é uma sombra que se alonga. Ninguém sabe o dia, mas todos sentem a urgência. E quando Ele voltar, que possamos recebê-Lo não com medo, mas com a alegria do reencontro.
Que a nossa amizade seja tão profunda que Ele nos chame pelo nome, que nos convide a sentar à Sua mesa. E que possamos responder, com o coração transbordando:
Maranata! Vem, Senhor Jesus!
A porta está aberta, a luz acesa. Só falta você.
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