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Ei, Você Se Conhece de Verdade?
Já sentiu o silêncio de um Maracanã vazio numa noite de domingo? Aquele eco fantasmagórico dos gritos da torcida que já se foram, o cheiro de grama molhada e a frieza do concreto que parece sugar a alma?
É como se o mundo inteiro tivesse sumido, restando apenas você e a imensidão do vazio. E nesse vazio, uma voz sussurra: "Quem é você, afinal?"
Essa pergunta me assombra desde que me entendo por gente. Já corri atrás de títulos, vitórias, aplausos... Mas no fim, o que restou? Um buraco no peito que nem mil gols conseguem preencher.
A correria do dia a dia, as redes sociais, o medo do que os outros vão pensar... Tudo isso pode criar uma névoa que nos impede de enxergar quem realmente somos.
E você, já se sentiu assim? Perdido em meio à multidão, buscando respostas num placar que nunca se apaga?
Talvez a gente esteja procurando no lugar errado.
Mas e se eu te dissesse que o autoconhecimento é a chave para uma fé mais profunda e um relacionamento mais íntimo com Deus?
Assim como Santa Teresa d'Ávila nos ensina em "O Castelo Interior", conhecer a nossa alma é como explorar um castelo cheio de cômodos, cada um com seus tesouros e desafios.
E quando a gente se conhece de verdade, com nossas luzes e sombras, a fé se torna mais autêntica, mais forte, mais nossa!
Me lembro de Ayrton Senna, que dizia que a corrida mais importante é a que acontece dentro de nós. E de Pelé, que falava da fé como um drible que nos leva mais perto de Deus.
Mas como começar essa jornada de autoconhecimento?
A oração, o silêncio, a leitura da Bíblia, o acompanhamento espiritual... Tudo isso pode te ajudar a desvendar os mistérios da sua alma e a construir uma fé inabalável.
Lembre-se das palavras de Santa Teresa:
"A alma que se conhece, conhece a Deus". Ao se conhecer, você se aproxima de Deus, e ao se aproximar de Deus, você se encontra.
Talvez a gente não precise de um novo técnico, mas sim de um novo olhar para nós mesmos. Um olhar que enxergue além das aparências, que mergulhe nas profundezas da alma e desvende os mistérios que nos habitam.
E se a gente começasse agora?
E se a gente parasse um minuto, respirasse fundo e se perguntasse: "Quem sou eu, de verdade?"
E se a gente deixasse de lado as máscaras, as expectativas e os medos, e se permitisse ser quem a gente nasceu para ser?
A fé não é um passe de mágica, mas uma bússola que nos guia na direção certa. E o autoconhecimento é o mapa que nos mostra o caminho.
Se a gente fizesse da oração um aquecimento para o dia, da leitura da Bíblia um treino para a mente e do acompanhamento espiritual uma conversa franca com o técnico?
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